As últimas palavras de um ditador foram abafadas por ruídos mesquinhos e estridentes.
Sopradas meio sem folêgo, elas conseguem mostrar uma brutalidade mais sangrenta do que todos os seus pecados. O seu último e maior.
Ao expirar pela última vez, Saddam fala o nome de seu rival. O nome de quem sentenciava sua queda.
Hussein foi condenado pela morte de 148 pessoas.
Ou coisa assim.
Recebi a notícia com tristeza sincera. Para mim, aqueles 3 minutos que duraram sua morte eram décadas que caíam. Era o fim de mais um grande marco. De mais um símbolo.
E eu adoro símbolos.
Rejeitado por seus aliados. Amado e odiado por outros. Saddam era a metáfora do inimigo. Exército de um homem só. Ele era a luta contra o povo. Apesar do povo. Era o averso. Um sacrilégio.
Mostrou seu rosto quando tinha escolha pelo recolhimento e discrição. Entregou sua morte com desdém por quem o detinha. Perdeu-se longamente em sua defesa, mesmo sabendo que sua luta era vã. Manteve o mesmo ardor insensato que o motivou durante toda a vida.
Übermensch.
Sopradas meio sem folêgo, elas conseguem mostrar uma brutalidade mais sangrenta do que todos os seus pecados. O seu último e maior.
Ao expirar pela última vez, Saddam fala o nome de seu rival. O nome de quem sentenciava sua queda.
Hussein foi condenado pela morte de 148 pessoas.
Ou coisa assim.
Recebi a notícia com tristeza sincera. Para mim, aqueles 3 minutos que duraram sua morte eram décadas que caíam. Era o fim de mais um grande marco. De mais um símbolo.
E eu adoro símbolos.
Rejeitado por seus aliados. Amado e odiado por outros. Saddam era a metáfora do inimigo. Exército de um homem só. Ele era a luta contra o povo. Apesar do povo. Era o averso. Um sacrilégio.
Mostrou seu rosto quando tinha escolha pelo recolhimento e discrição. Entregou sua morte com desdém por quem o detinha. Perdeu-se longamente em sua defesa, mesmo sabendo que sua luta era vã. Manteve o mesmo ardor insensato que o motivou durante toda a vida.
Übermensch.
