Noves fora nada
Existem provas definitivas para tudo. Ou pelo menos provas bem contundentes.
Por exemplo: Você não tem a menor dúvida que as novas gordurinhas vieram pra ficar, quando joga fora “A” Calça, porque ela é dois tamanhos menores do que a que você acaba de comprar. Tem certeza que está completamente falida quando precisa achar o porta-níquel, que fica largado na última gaveta da escrivaninha, para comer na lanchonete do condomínio. E sabe que nem é tão chique assim quando aquele hit do Roupa Nova te traz taaaaantas recordações.
Sim, claro. Eu sei o que você está pensando. Elas não são tão absolutas assim. Você pode estar somente inchada, pode ter esquecido a carteira no trabalho e o Roupa Nova tem lá seu charme kitsch.
Mas não temos segundas opções para tudo. No amor não há dúvidas. Não, não há. Só existe uma prova máxima para os apaixonados e ela é incontestável: Dançar sem música.
Não existe nada mais romântico, doce, despretensioso e inocente do que dançar sem música.
E não falo daquela dança flerte, que você mede absolutamente todos os seus passos, tentando provar ser o mais natural possível. Ou das dancinhas encenadas das comédias românticas previsíveis. Menos ainda falo das danças de felicidade dos comerciais.
A dança sem música impõe constrangimento. Constrangimento público ou acompanhado de solidão. E absolutamente nenhum consentimento alheio. A dança sem música é mais do que espontânea. É desarmada.
Ela é a perda das reservas, da vergonha, da tristeza, da malícia. É a negligência da razão.
A dança sem música é ritmada, é lenta, é animada. É rock, jazz ou samba. É Frank Sinatra. É Pixinguinha. É Nina Simone. É o que o amante é.
Existem provas definitivas para tudo. Ou pelo menos provas bem contundentes.
Por exemplo: Você não tem a menor dúvida que as novas gordurinhas vieram pra ficar, quando joga fora “A” Calça, porque ela é dois tamanhos menores do que a que você acaba de comprar. Tem certeza que está completamente falida quando precisa achar o porta-níquel, que fica largado na última gaveta da escrivaninha, para comer na lanchonete do condomínio. E sabe que nem é tão chique assim quando aquele hit do Roupa Nova te traz taaaaantas recordações.
Sim, claro. Eu sei o que você está pensando. Elas não são tão absolutas assim. Você pode estar somente inchada, pode ter esquecido a carteira no trabalho e o Roupa Nova tem lá seu charme kitsch.
Mas não temos segundas opções para tudo. No amor não há dúvidas. Não, não há. Só existe uma prova máxima para os apaixonados e ela é incontestável: Dançar sem música.
Não existe nada mais romântico, doce, despretensioso e inocente do que dançar sem música.
E não falo daquela dança flerte, que você mede absolutamente todos os seus passos, tentando provar ser o mais natural possível. Ou das dancinhas encenadas das comédias românticas previsíveis. Menos ainda falo das danças de felicidade dos comerciais.
A dança sem música impõe constrangimento. Constrangimento público ou acompanhado de solidão. E absolutamente nenhum consentimento alheio. A dança sem música é mais do que espontânea. É desarmada.
Ela é a perda das reservas, da vergonha, da tristeza, da malícia. É a negligência da razão.
A dança sem música é ritmada, é lenta, é animada. É rock, jazz ou samba. É Frank Sinatra. É Pixinguinha. É Nina Simone. É o que o amante é.
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