Sobre o tempo
Que o tempo é sempre o personagem mais mal resolvido da história todo mundo sabe. Ele corre quando deveria parar e parece não ter nenhuma pressa em momentos de agonia.
Alguns tempos são ainda mais difícies.
Por exemplo, você está baixando uma música e tudo corre a passos largos, mas eis que chega nos 94% do download. Aí, amiga leitora, parece que o tempo para, só pra jogar na sua cara que ele sabe o que está fazendo, e vai fazer no tempo dele.
Parece que existe também uma certa conivência do mundo com esses tempos de relação delicada. Veja você, os condicionadores levam 3 minutos pra fazer efeito. O que os fabricantes de condicionador acham que a gente deveria fazer nesse tempo? Esperar em pé espremida entre o azulejo frio e a água que a essa altura já está escaldante? Por que não facilitam a nossa vida e fazem produtos de ação imediata?
Mas não só de agonia interna vive o tempo. Ele também se alimenta do constrangimento e dor alheia.
É justo na hora que você está descabelada e com o moletom manchado que comprou na Disney com 15 anos que você encontra aquele seu flerte chiquérrimo de óculos escuros, blazer e camiseta.
E nem preciso falar do clássico "ex-namorado e senhora" né? É praticamente um cliché.
Ninguém encontra com ex em uma praia paradisíaca depois de ter acabado as 10 sessões de mesoterapia + drenagem linfática com aquela armena poderosa que só você conhece. Claro que não!
Encontrar ex-namorado tem pelo menos 2 requisitos mandatórios: que você esteja em um lugar que exija fila ou espera e que esteja em TPM e com uma espinha que vai do rosa shock ao branco mais absoluto da ponta (e não, eu nunca disse que meus posts não caberiam uma certa escatologia).
A solução pros tempos difícies é simples: Pareça Ocupada!
Faça qualquer coisa que pareça com uma atividade super entusiasmante. Veja a anotação na agenda que fez semana passada, leia um pedaço do livro que você já acabou, mas continua na bolsa. Nessas horas a até celular sem carga ajuda: "Alô, Rafael? Oi queriiiiiiiiiido...".
Que o tempo é sempre o personagem mais mal resolvido da história todo mundo sabe. Ele corre quando deveria parar e parece não ter nenhuma pressa em momentos de agonia.
Alguns tempos são ainda mais difícies.
Por exemplo, você está baixando uma música e tudo corre a passos largos, mas eis que chega nos 94% do download. Aí, amiga leitora, parece que o tempo para, só pra jogar na sua cara que ele sabe o que está fazendo, e vai fazer no tempo dele.
Parece que existe também uma certa conivência do mundo com esses tempos de relação delicada. Veja você, os condicionadores levam 3 minutos pra fazer efeito. O que os fabricantes de condicionador acham que a gente deveria fazer nesse tempo? Esperar em pé espremida entre o azulejo frio e a água que a essa altura já está escaldante? Por que não facilitam a nossa vida e fazem produtos de ação imediata?
Mas não só de agonia interna vive o tempo. Ele também se alimenta do constrangimento e dor alheia.
É justo na hora que você está descabelada e com o moletom manchado que comprou na Disney com 15 anos que você encontra aquele seu flerte chiquérrimo de óculos escuros, blazer e camiseta.
E nem preciso falar do clássico "ex-namorado e senhora" né? É praticamente um cliché.
Ninguém encontra com ex em uma praia paradisíaca depois de ter acabado as 10 sessões de mesoterapia + drenagem linfática com aquela armena poderosa que só você conhece. Claro que não!
Encontrar ex-namorado tem pelo menos 2 requisitos mandatórios: que você esteja em um lugar que exija fila ou espera e que esteja em TPM e com uma espinha que vai do rosa shock ao branco mais absoluto da ponta (e não, eu nunca disse que meus posts não caberiam uma certa escatologia).
A solução pros tempos difícies é simples: Pareça Ocupada!
Faça qualquer coisa que pareça com uma atividade super entusiasmante. Veja a anotação na agenda que fez semana passada, leia um pedaço do livro que você já acabou, mas continua na bolsa. Nessas horas a até celular sem carga ajuda: "Alô, Rafael? Oi queriiiiiiiiiido...".
0 Comments:
Post a Comment
<< Home