Wednesday, June 21, 2006

Da série homem é tudo palhaço

Você, moça moderna, dessas que faz dietas sem glúten, toma chá verde toda manhã e só viaja para NYC quando "A" liquidação do ano vai acontecer, tem uma dúvida sentimental. Pensem duas vezes antes de julgar pessoal, por que moça moderna também é gente e também tem dúvida sentimental.

A tal dúvida calha de acontecer no dia que a moça moderna tem análise, por que afinal, nada mais moderno do que fazer análise. Mas abir a questão e relativizar todas as perspectivas que você tem sobre a vida não é a solução pro dia. Você quer algo prático e rápido. Uma espécie de auto-ajuda express.

A moça então pensa que poderia pedir ajuda de uma amiga. Mas amiga de moça moderna também é moderna e tem as mesmas opniões. Aí voltariamos para a estaca zero.
Refletindo um pouco, conversar com um homem sobre o assunto não seria lá má idéia. Afinal, eles são mais racionais e certamente não dividiriam as mesmas espectativas sobre o assunto.

Ok. Decisão feita. A moça começa agora a busca pelo "homem perfeito". Teria que ser maduro, descolado, beeeem distante do foco da dúvida e estar avaiable no messenger, porque você não pode esperar até chegar em casa para conversar sobre o assunto, claro.

Então pronto! Homem achado, inicia-se a conversa. A moça expõe suas questões e todos, digo to-dos, os detalhes do drama. O homem parece estar acompanhando com interesse, fazendo alguns comentários e imagine você, dando conselhos.

Mas quando você pergunta: "e aí, o que acha?". Ele empossado de todo os seus mais que 40 anos de vida te responde, assim na lata: "AH, É HOMEM NÉ!".

Opa, mas pera aí. Até desculpa esfarrapada tem ser um pouco mais elaborada. Assim não dá! Tem que ter uma justificativa. Mesmo que seja uma daquelas balelas que apelam para os nossos hormônios ou atenpassados macacos.

Agora fica aqui um apelo, homens. Nessas horas difícieis, FINJAM. Porque se até para o Paulinho Moska "mentiras sinceras interessam", imagine pra nós!

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